A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Madri, será um evento missionário. Foi o que disse o Arcebispo de Madri, Cardeal Antonio María Rouco Varela, que abriu nesta quinta-feira no Escorial – antigo palácio do imperador Felipe II – o encontro preparatório do evento.Participam desse encontro os delegados de 84 Conferências episcopais nacionais e de 44 grupos de associações e movimentos. Todos juntos, até o próximo sábado, farão uma avaliação sobre os aspectos organizativos do evento, partilharão momentos de oração e visitarão os lugares símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que se realizará de 16 a 21 de agosto próximo na capital espanhola, com a participação de Bento XVI.
O Cardeal Rouco Varela era o Arcebispo de Santiago de Compostela quando, em 1989, a Jornada Mundial da Juventude se realizou na cidade espanhola. "Aquela experiência abriu grandes perspectivas e deu muitos frutos espirituais" – recordou o purpurado – e "agora, naturalmente, se espera que a etapa de Madri possa fazer o mesmo" – acrescentou.
Trata-se de uma eventualidade da qual se disse certo também o Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, que, presente em Madri para o referido encontro, observou que nestes 25 anos a Jornada Mundial da Juventude foi "um autêntico laboratório da fé, graças à qual milhões de jovens encontraram Jesus e mudaram suas vidas".
Nasceu assim uma "nova geração: jovens do sim a Cristo, à sua Igreja; jovens que descobriram no Sucessor de Pedro um amigo e um guia seguro para a sua existência".
Esperam-se frutos análogos também da JMJ de Madri. Aliás – concluiu o Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos – "a JMJ já teve início e está dando os primeiros resultados, como demonstra a peregrinação, por todas as dioceses espanholas, da Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude". (RL)
Fonte: Rádio Vaticana
